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Dança do dragão chinês e leão africano - cooperação pragmática entre China e África se desenvolve em todas as áreas
  2012-01-25 18:51:55  cri

Logo no início do ano do dragão, líderes chineses já começam a visitar o exterior. No próximo dia 27, o presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Jia Qinglin, deixará o país rumo à Etiópia para uma visita de Estado e para participar da cerimônia de abertura da 18ª Cúpula da União Africana. O evento reunirá mais de 30 líderes dos países africanos. A sede da reunião, o Centro de Conferência da UA, concluída há poucos dias com auxílio do governo chinês, é considerada uma nova marca histórica da parceria entre China e África. Atualmente, os dois parceiros íntimos, o "dragão chinês" e o "leão africano", estão reforçando cada vez mais a cooperação. Ouça a reportagem:

São notáveis os resultados da cooperação pragmática entre China e África nos últimos anos. Na Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África, realizada em 2006, foi anunciada a criação da nova parceria estratégica com confiança mútua na política, cooperação de benefício recíproco na economia e intercâmbio e estudo mútuo na área da cultura. A China lançou oito metidas pragmáticas de cooperação com a África, incluindo a construção do Centro de Conferência da UA. Após a eclosão da crise financeira global, a economia mundial estava enfraquecida, mas a cooperação entre China e África nunca foi suspensa. Em 2011, o investimento direto da China no continente africano atingiu US$1,7 bilhão, um aumento de 59% em relação a 2010.

O destino da visita de Jia Qinglin, a Etiópia, é um bom exemplo da cooperação entre China e África. O diretor do Departamento da África do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Shaye, apontou que, embora a Etiópia não seja um país com ricos recursos naturais, a cooperação entre os dois países tem sido bem sucedida. Lu atribuiu aos seguintes motivos:

"Primeiro, os dois governos apoiam muito o desenvolvimento da cooperação. Segundo, o governo da Etiópia tem um conhecimento completo e racional sobre o próprio país e possui um sistema jurídico perfeito, o que cria boas condições para a cooperação bilateral. O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, pediu ajuda à China para a industrialização do país, o que também corresponde à vontade chinesa. Por isso, a cooperação com a África não depende só da força chinesa, mas também da coordenação do governo local."

Em novembro do ano passado, o volume comercial entre China e África ultrapassou a casa de US$ 150 bilhões. O país asiático já se tornou o maior parceiro comercial do continente. Além disso, as colaborações nas áreas de finanças, turismo, telecomunicações e transporte fluvial também estão se desenvolvendo bem. Para analistas, existe uma forte complementaridade na cooperação comercial e econômica sino-africana, maior até do que com alguns países desenvolvidos. O famoso economista da África do Sul, Martyn Davis, afirmou:

"Há dez anos, as empresas chinesas que investiram na África do Sul eram de pequeno porte e, principalmente, na área de indústria leve. Hoje, cada vez mais empresas de eletricidade, automotivas e agrícolas entram no mercado sul-africano. As companhias chinesas nos trazem custo mais baixo, mais tecnologia e melhor infraestrutura, sendo exatamente o que nós precisamos."

Na mesma proporção que as colaborações econômicas, o intercâmbio cultural e humano entre China e África também se desenvolveu. Em 2011, foram criadas linhas aéreas entre o país asiático e vários africanos. No continente, 27 locais já estão na lista de destinos turísticos dos chineses. O número de Institutos Confúcio aumentou para 28, espalhados por 21 países africanos. Aliás, foram criados sucessivos fóruns de juventude, Think-Tank e cooperação científica e tecnológica entre a China e a África.

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Luiz Tasso Neto

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