Segundo o memorando, Gansu ajudará o Ministério de Recursos Hídricos e de Irrigação do Quênia a elaborar um plano de uso de água de chuva para expandir técnicas de reciclagem do recurso no norte do país africano durante os próximos três anos, disse Li Yuanhong, reitor do Instituto de Pesquisa de Conservação de Água de Gansu.
As experiências de gestão dos recursos hídricos também serão difundidas na Bacia do Rio Tana no Quênia.
Além disso, a província chinesa ajudará o Quênia a cultivar 15 talentos em utilização de água de chuva e em conservação de água, acrescentou Li.
Sendo uma das províncias mais secas na China, com uma precipitação anual de 227 milímetros em média, Gansu tem experiências abundantes em utilização de recursos hídricos.
David Stower, secretário permanente do Ministério queniano, disse que as experiências de Gansu são importantes e benéficas para o Quênia, pois o país, com uma capacidade de água per capita de apenas 647 metros cúbicos em média, está entre os mais secos do mundo.
O acordo é parte dos projetos de gerenciamento sustentável do programa de recursos hídricos da África financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia da China e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
(por Agência Xinhua)