A capital fluminense tem o maior número de mortes, 51. Depois vem Duque de Caxias, com nove, e Nova Iguaçu, com oito.
De acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira (19) pela Secretaria Estadual de Saúde, no período de 2 de janeiro a 15 de outubro, foram notificados 161.315 casos da doença.
Apesar da tendência de queda nos casos notificados nos últimos meses em todas as regiões do Estado, o Rio pode ter uma epidemia de dengue no próximo verão, com a entrada dos quatro tipos de vírus.
Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, Daniel Barcelos, coordenador executivo das ações contra a dengue da Defesa Civil estadual, "para o próximo verão os quatro tipos de vírus estarão circulando com a carga total".
Para ele, a melhor forma de a gente combater o mosquito Aedes aegypti é fazendo a eliminação dos focos dentro de casa.
Ele diz que a experiência da própria população acabar com os focos do mosquito foi usada com sucesso em Cingapura e no Paraguai, e o Rio está também adotando a medida.