Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), concedeu a primeira entrevista desde que veio à tona o escândalo que o levou à prisão nos Estados Unidos.
Na conversa jornalística exibida no último domingo (18) pelo canal TF1, Strauss-Kahn admitiu ter cometido uma "falha moral" no quarto de hotel em Nova York, no dia 14 de maio. Mas negou que tenha praticado algum ato violento contra uma das camareiras do estabelecimento.
"O que houve foi uma relação inapropriada", definiu Strauss-Kahn, antes de afirmar que foi "mais grave que uma debilidade, foi uma falta moral", em suas próprias palavras. O político lamentou ainda ter "faltado com sua palavra aos franceses", naquele que foi o telejornal do canal público francês com a maior audiência da história
A acusação atrapalhou também as ambições políticas de Strauss-Kahn. Na entrevista, ele confirmou que queria ser candidato à presidência da França em 2012, mas que, depois de tudo o que aconteceu, está fora da corrida. Disse, no entanto, que há possibilidade de retorno ao palco político.
Por Xia Ren