O julgamento foi realizado segunda-feira no Tribunal Popular do Município de Zengcheng.
Li Zhonghuang, acusado de depredar viaturas policiais e criar distúrbios durante o tumulto na vila de Xintang em 11 de junho, recebeu uma sentença de três anos e meio de prisão.
Li liderou um grupo que atirou pedras e incendiou carros, segundo o documento do tribunal.
Outros quatro também foram condenados pelas mesmas acusações.
Kang Chuan, que quebrou e derrubou algumas viaturas policiais durante os distúrbios perto de um centro de compras, foi setenciado a dois anos de prisão.
Yang Fajun e Ran Qinghua, que atiraram pedras e quebraram veículos em uma rodovia em Xintang após o tumulto, foram condenados a dois anos de prisão.
Ou Lin, que tentava incendiar carros estacionados mas foi impedido pela polícia, recebeu uma sentença de nove meses de prisão.
O último suspeito, Zhao Jiufu, foi condenado a dois anos de prisão por obstruir assuntos oficiais.
Zhao atirou pedras e mordeu policiais que tentavam manter a ordem durante os distúrbios.
Alguns oficiais, incluindo o secretário do Comitê de Xintang do Partido Comunista da China (PCC), e o chefe da vila, foram demitidos.
No dia 10 de junho, uma mulher grávida e seu marido, provenientes da Província de Sichuan, foram envolvidos em uma disputa com um funcionário de segurança de sobrenome Lu, que pediu que eles removessem sua barraca da frente de um supermercado na aldeia de Dadun, em Xintang.
Irritados com o ocorrido, mais de 100 trabalhadores migrantes se reuniram na frente do supermercado no mesmo dia. Alguns lançaram garrafas e tijolos contra viaturas da polícia e funcionários do governo local. Depois, eles marcharam em direção ao posto de segurança pública de Dadun, apedrejando no caminho vários veículos policiais e carros particulares.
Su Zhijia, vice-secretário do comitê municipal do Partido Comunista da China, disse que o incidente foi provocado por uma indignação crescente entre trabalhadores migrantes.
Su disse que os serviços públicos para trabalhadores migrantes devem ser melhorados para evitar mais protestos.
(Xinhua)