Participaram da cerimônia o presidente do Sudão, Omar Hassan Ahmad al-Bashir, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e líderes de outros países e organizações internacionais.
O Sudão do Sul fica na região nordeste do continente africano e tem uma área territorial de 640 mil quilômetros quadrados.
O governo sudanês anunciou ontem (8) seu reconhecimento ao Sudão do Sul como estado independente e soberano a partir de 9 de julho, com as fronteiras estabelecidas em 1º de janeiro de 1956.
Uma mensagem divulgada pelo líder sudanês, Omer Hassan Ahmed el-Bashir, diz que o governo do Sudão espera que os dois países estabeleçam um excelente relacionamento com base na cooperação, respeito mútuo e boa vizinhança. O Sudão, segundo o texto, vai continuar buscando soluções para as divergências entre os dois lados após a divisão dos países. El-Bashir pediu ao Sudão do Sul que respeite todos os acordos já firmados.
O Conselho de Estado da ONU divulgou ontem uma nota na qual saúda a independência do Sudão do Sul neste sábado. A ONU também decidiu enviar uma missão especial ao novo país para ajudar a consolidar ali a paz e a segurança.
O presidente chinês, Hu Jintao, saudou hoje a fundação da República do Sudão do Sul e parabenizou Salva Kiir Mayardit por ser o primeiro presidente do país.
Na mensagem enviada a Kiir, Hu Jintao lembra que a independência do novo Estado vai de encontro à escolha e ao desejo do povo sul-sudanês. Ele manifestou a esperança de que a jovem república obtenha êxitos em seu desenvolvimento e se torne uma força positiva à manutenção da paz e estabilidade mundial.
O chanceler chinês, Yang Jiechi, anunciou hoje o reconhecimento, pela China, da independência da República do Sudão do Sul.
Em mensagem envidada ao chanceler sul-sudanês, Deng Alor, Yang manifestou o desejo da China de promover cooperações em todas as áreas com o país recém-fundado.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, declarou que a China estabelece hoje com o Sudão do Sul relações diplomáticas de nível de embaixador.
por Chen Xin'er