O comissário de paz e segurança da União Africana, Ramante Lamamra, leu um comunicado divulgado ao fim do encontro. Segundo o documento, Gaddafi concordou em não participar das negociações para o fim da crise líbia, a fim de encerrar os conflitos que duram quatro meses no país. Antes disso, o texto já sugeria a ausência de Gaddafi nas conciliações.
A Comissão Especial aplaudiu a decisão do líder líbio e reafirmou que as medidas políticas são a única solução de lidar com a crise e que as questões africanas devem ser resolvidas pelo seu próprio povo.
No mesmo dia, o porta-voz do governo líbio disse que o governo sugeriu que seja realizada uma eleição supervisionada pela Organização das Nações Unidas e União Africana algum tempo após os diálogos nacionais. O destino de Gaddafi deve ser decidido pelos líbios e, em nenhuma hipótese, ele vai buscar refúgio fora do país.
por Niu Xuan