O mais alto órgão legislativo da China iniciou nesta segunda-feira a revisão de um projeto de emenda à lei chinesa sobre o recrutamento militar, pela primeira vez em 13 anos, com o objetivo de recrutar mais estudantes universitários.
O projeto de emenda entregue ao Comitê Permanente da 11ª Assembleia Popular Nacional (APN) retirou um artigo que estipula que estudantes de tempo integral podem adiar seus serviços militares.
O exército chinês deve atrair soldados com melhor nível educacional, diz o projeto de emenda à Lei de Serviço Militar submetido ao Comitê Permanente da APN.
O projeto de emenda também estipula que recrutas formados em universidades com desempenho de destaque no exército podem ser promovidos diretamente a posições de dever ativo.
Os estudantes universitários que se alistem para o serviço ativo podem retomar os estudos dentro de dois anos após deixarem o exército, segundo a emenda, que também eleva a idade máxima para recrutamento para 24 anos.
A China conta com um serviço militar obrigatório desde que a APN aprovou a Lei de Serviço Militar em 1984. A lei declara que cidadãos chineses com mais de 18 anos, com exceção deportadores de deficiência, devem cumprir serviço militar no exército caso sejam requisitados.
Atualmente, a maioria dos recrutas do Exército de Libertação Popular da China tem ensino médio completo. A lei atual sobre recrutamento militar oferece uma opção de adiamento para estudantes de tempo integral.
por Xinhua