O presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens, afirmou ontem (13) que, devidos às grandes dívidas dos países europeus, o próximo presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI) não deve ser europeu.
Em uma reunião de pensadores realizada em Washington, Carstens salientou que países como Grécia, Irlanda e Portugal já conseguiram empréstimos demais do FMI. Por isso, ele alega que existe uma relação de interesses entre a candidata apoiada pela Europa, Christine Lagarde, e o cargo do presidente do fundo. Carstens ainda salientou que o FMI deve refletir as forças de mercados emergentes.
(por Shi Liang)