A área ao redor da residência do líder da Líbia, Muammar Gaddafi, no centro da capital Trípoli, foi bombardeada pela Otan na madrugada de hoje (8). Segundo os analistas, a intensidade dos ataques aéreos da Otan nos últimos dias aumentou significativamente. Isso mostra que a entidade está exercendo novas pressões para obrigar Gaddafi a renunciar o mais rápido possível.
Nesta terça-feira (7), a Otan realizou cerca de 60 ataques aéreos contra Trípoli, deixando pelo menos 31 mortos. Foi a maior ofensiva desde que a Otan começou os ataques militares contra a Líbia, em Março.
A televisão estatal do país transmitiu uma gravação de Muammar Gaddafi na tarde da terça-feira (7). No vídeo, Gaddafi realça que permanecerá em Trípoli, vivo ou morto. Ele ainda pediu que as pessoas se reunissem em Al-Azizia para apoiá-lo.
O enviado especial da Rússia, Mikhail Marguelov, chegou a Benghazi, sede dos rebeldes líbios, no dia 7 e encontrou-se com líderes da oposição. Marguelov adiantou que a situação líbia está piorando. Gaddafi não enfraqueceu e os rebeldes não têm capacidade suficiente para vencer. Por isso, a Rússia assumirá o papel de mediador entre os rebeldes e o regime de Muammar Gaddafi. Segundo Marguelov, a Rússia considera que Gaddafi já perdeu a legitimidade do governo. Ele não vai negociar com o próprio Gaddafi, mas com alguns líderes que ainda sejam leais ao regime.
por Wang Yu