O Conselho de Estado ou gabinete da China admitiu que o país enfrenta a árdua tarefa de criar empregos para milhões de estudantes universitários que se graduarão entre 2011 e 2015, já que há uma previsão de aumento estável no número desses estudantes formados nos próximos cinco anos.
Os estudantes são incentivados a procurar oportunidades de emprego em regiões menos desenvolvidas ou optar pelo emprego autônomo, disse o Conselho de Estado em uma circular emitida na terça-feira.
As autoridades locais devem adotar políticas de apoio para ajudar os universitários recém-formados a encontrar emprego, diz a circular.
O Ministério dos Recursos Humanos e da Seguridade Social disse que a China terá cerca de 6,6 milhões de universitários recém-formados em 2011. No ano passado, o número foi de 6,3 milhões.
A tarefa de empregar os universitários será difícil devido ao grande número de futuros graduados e ao fato de que as expectativas de muitos universitários não se ajustam às demandas do mercado, disse o Conselho de Estado em uma declaração emitida em 25 de maio.
O Conselho de Estado disse que o governo concederá créditos e reduções fiscais para os universitários que queiram abrir pequenos negócios.
Os estudantes que abrirem seus próprios negócios após a graduação podem obter créditos de até 100 mil yuans (US$ 15,4 mil) e seus impostos anuais serão reduzidos em 8 mil yuans (US$ 1.232) durante os primeiros três anos depois da graduação, diz a circular.
O Conselho de Estado divulgou políticas de crédito preferenciais para as companhias pequenas de trabalho intensivo dispostas a ajudar a aliviar a situação do emprego.
Os universitários recém-formados terão mais possibilidades de ser recrutados por departamentos ou agências estatais ou provinciais, se realizarem trabalho em comunidades de base, como aldeias, diz a circular.
(Xinhua)