As célula-tronco ainda não operaram as curas espetaculares que muitos esperam delas. Um novo estudo brasileiro ajuda a entender o porquê, ao menos quando se trata do mal de Parkinson.
Grosso modo, o problema é a pureza da matéria-prima injetada no paciente, sugere a pesquisa, coordenada por Oswaldo Keith Okamoto e Mayana Zatz, da USP.
Eles usaram célula-tronco do cordão umbilical humano para tentar corrigir os danos neurológicos causados em ratos por uma forma simulada de Parkinson.
Quando essas células eram misturadas com outras muito parecidas, os fibroblastos, o transplante piorava a situação dos bichos, em vez de ajudá-los, o que talvez explique porque os primeiros testes desse tipo de terapia têm tido resultados sofríveis.
por Globo