No entanto, o comandante da OTAN nas ações militares contra a Líbia, General Charles Bouchard, negou nesta terça-feira (26) que a entidade esteja tentando assassinar Muammar Gaddafi. Ele apontou que, a ofensiva não teve o objetivo de matar o líder nem de alterar o regime, mas sim, destruir o centro.
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, condenou firmemente os ataques na Líbia. Segundo Putin, as ações militares da OTAN já extrapolaram as resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a crise no país árabe.
O governo líbio pediu oficialmente que a Rússia convoque uma reunião de emergência do Conselho para discutir o episódio que classificou como "tentativa de assassinato de Gaddafi". O chanceler líbio, Abdul-Qadr al-Obeidi ainda apelou para que a União Africana organize uma cúpula extraordinária para ajudar na negociação de um cessar-fogo e na interrupção das invasões de tropas estrangeiras.
Nesta terça-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, autorizou uma ajuda de U$ 25 milhões dólares à oposição líbia. O Gabinete para a Coordenação da Ajuda Humanitária da ONU alertou ontem (26) que, se o fornecimento de alimento não for normalizado o mais rápido possível, grande parte da Líbia vai enfrentar falta de comida. A entidade tem pressa em transportar alimentos e remédios ao país.
por Niu Xuan