Segundo estatísticas divulgadas pelas autoridades da feira, 3.848 empresários brasileiros estiveram na área de exibição até 23 de abril, um aumento de 20% em comparação com a última feira. Em relação à 107ª feira, realizada no mesmo período do ano passado, o aumento foi de 50%.
Um comprador brasileiro de máquinas, Wesson Alves de Martins e Pinheiro, disse à Xinhua que o Brasil está se preparando para a construção de novos estádios e a renovação das infraestruturas atuais, e agora há uma grande demanda por máquinas.
"As empresas chinesas conseguem oferecer produtos de qualidade com preço acessível, especialmente os fornecedores e empreiteiros dos Jogos Olímpicos de Beijing. Espero poder cooperar com eles", disse Pinheiro, afirmando que voltará à China para conhecer a realidade dos seus parceiros chineses no futuro.
Depois da realização bem-sucedida dos Jogos Olímpicos de 2008 em Beijing, o mercado brasileiro reconhece a capacidade chinesa, que é muito procurada pelo Brasil no âmbito de construção de infraestrutura, fabricação de máquinas e eletrodomésticos, disse um especialista chinês em comércio sino-brasileiro.
O diretor do Centro de Investimento de Desenvolvimento e Comércio Sino-Brasileiro, Zhang Ke, disse que a China já se tornou o maior investidor estrangeiro no Brasil. Ao mesmo tempo, é o maior parceiro comercial, com o volume total de comércio bilateral aumentando de US$ 60 bilhões em 2006 para US$ 600 bilhões em 2010.
"Quando a liquidação de comércio entre a China e o Brasil é feita com dólar americano, os importadores e exportadores enfrentam riscos cambiais e outras taxas", disse Zhang, aconselhando o pagamento interbancário com yuan no Brasil.
"Na importação dos produtos da China, prefiro comprar com a moeda chinesa", afirmou Pinheiro.
(por Agência Xinhua)