O secretário-geral da Otan (Organização de Tratado do Atlântico do Norte), Ander Fogh Rasmussen, divulgou ontem (14) as metas das ações militares na Líbia, que incluem proteção aos civis, recuo das tropas leais ao governo líbio e assistência humanitária. Ele garantiu que a organização não vai cessar as ações militares no país antes de atingir essas três metas.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, o presidente dos EUA, Barack Obama, e o premiê do Reino Unido, David Cameron, divulgaram hoje (15) um comunicado conjunto nos principais órgãos de imprensa dos três países, pedindo a renúncia de Muammar Kadafi, como única alternativa para resolver a crise na Líbia. Os três líderes entendem que a paz no país africano será concretizada dentro do quadro da Organização das Nações Unidas.
Segundo o texto, a saída de Kadafi do poder é indispensável para garantir que a Líbia entre num período transitório de reconstrução. O texto frisa que "enquanto Kadafi estiver no poder, a Otan tem a obrigação de continuar as ações militares, para proteger o povo líbio".
O novo chanceler da Líbia, Abdul-Qadr al-Obeidi, expressou ontem (14) em Nicósia, capital do Chipre, a esperança de resolver a crise em seu país por meios políticos.