Brasil-China: para além da complementaridade e parceiras para benefícios mútuos.

O simpósio com o tema "Brasil-China：para além da complementaridade e parceiras para benefícios mútuos"foi realizado hoje em Beijing. O evento foi organizado pelo Banco de Desenvolvimento da China em parceria com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. O Vice-primeiro-ministro chinês Wang Qishan e a presidente brasileira Dilma Rousseff participaram do encontro.

 

Em 2010 o volume de negócios entre China e Brasil bateu seu recorde. Atingiu a marca de US$ 62,5 bilhões, um crescimento de 47,4% em relação ao ano anterior. Sendo que a importação chinesa foi de US$ 38 bilhões enquanto a exportação para o Brasil foi de US$ 24,4 bilhões. Atualmente a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Já o país sulamericano se tornou o nono maior parceiro da China. O ministro de comércio chinês Chen Deming assinalou:

 "A China foi o maior comprador de produtos agrícolas brasileiros nos últimos três anos. Além disso, é o maior destino de exportação brasileira de minérios, soja, petróleo e celulose."

Como países em desenvolvimento, China e Brasil estão em processo de industrialização e urbanização. Além disso têm muita complementaridade econômica e grande potencial de cooperação. Sendo a segunda e a sétima maiores economias do mundo, as relações entre China e Brasil ultrapassam o âmbito bilateral e têm importante significado para a recuperação e o desenvolvimento global. O vice-primeiro-ministro chinês Wang Qishan disse:

 

"China e Brasil tiveram boas relações em assuntos internacionais e regionais. As parcerias sino-brasileiras trouxeram resultados práticos para os povos dos dois países."

 

Na ocasião, a presidente brasileira Dilma Rousseff discursou sobre as relações entre China e Brasil. Antes do discurso, Dilma foi recebida com uma extensa salva de palmas.

  

Discurso da Dilma Rousseff

 

por Xia Ren