O Departamento de Segurança de Energia Atômica do Japão revelou hoje (25) a possibilidade de que o reator 3 da usina nuclear de Fukushima também tenha sido avariado pelo terremoto. A quantidade de radiação encontrada numa amostra da água na sala subterrânea do reator 3 é 10 mil vezes superior ao nível normal. Três funcionários da usina que foram expostos à radiação excessiva ainda estão hospitalizados.
O chefe do gabinete do governo do Japão, Yukio Edano, afirmou que, devido ao excesso de radiação e deficiência no suprimento material, pessoas que moram num de um raio entre 20 e 30 quilômetros quadrados ao redor da usina poderão ser retirados do local.
A China proibiu a importação de produtos lácteos, legumes, frutas, alimentos de origem marinha e outros produtos provenientes de cinco prefeituras japonesas, incluindo Fukushima e Tochigi, informou em seu site a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena.
Até às 18h de hoje, 10.066 pessoas haviam morrido e 17.452 se encontravam desaparecidas em decorrência do terremoto, seguido de tsunami, que no último dia 11 atingiu a costa do Japão.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou ontem que as perdas econômicas diretas causadas pela tragédia vão custar ao Japão entre 3% a 5% do PIB do país, valor tido como "uma perda "controlável", com influência negativa limitada sobre a economia global.
por Li Jinchuan



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