O Departamento de Segurança de Energia Atômica do Japão revelou hoje (25) a possibilidade de que o reator 3 da usina nuclear de Fukushima também tenha sido avariado pelo terremoto. A quantidade de radiação encontrada numa amostra da água na sala subterrânea do reator 3 é 10 mil vezes superior ao nível normal. Três funcionários da usina que foram expostos à radiação excessiva ainda estão hospitalizados.
O chefe do gabinete do governo do Japão, Yukio Edano, afirmou que, devido ao excesso de radiação e deficiência no suprimento material, pessoas que moram num de um raio entre 20 e 30 quilômetros quadrados ao redor da usina poderão ser retirados do local.
Até às 11h de hoje, 10.035 pessoas haviam morrido e 17.443 se encontravam desaparecidas em decorrência do terremoto, seguido de tsunami, que no último dia 11 atingiu a costa do Japão.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou ontem que as perdas econômicas diretas causadas pela tragédia vão custar ao Japão entre 3% a 5% do PIB do país, valor tido como "uma perda controlável", com influência negativa limitada sobre a economia global.
A Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspecção e Quarentena da China informou que dois turistas japoneses que entraram no país via Wuxi foram internados depois de ter sido detectada alta quantidade de radiação em seus corpos. Excesso de material radioativo também foi constatado num navio que chegou à cidade chinesa de Xiamen vindo de uma parada no porto de Tóquio. O órgão responsável local está analisando o assunto.
por Li Jinchuan