O ministro da Saúde do Egito, Ahmed Sameh Farid, declarou ontem (16) que o protesto nacional que se iniciou no dia 25 de janeiro já deixou 365 mortos e 5.500 feridos.
Farid disse que esse número não inclui os mortos e feridos da polícia e das Forças Armadas de segurança, e que a quantidade de vítimas será ainda maior conforme o surgimento de informações obtidas pelos departamentos sanitários.
Segundo a imprensa oficial do Egito, o protesto deixou 32 policiais mortos e mais de mil militares feridos.
Desde o dia 25 de janeiro, egípcios têm feito protestos a fim de pedir a renúncia do até então presidente Hosni Mubarak. A atividade deixou um grande número de feridos e mortos. Após a renúncia de Mubarak no dia 11 deste mês, os protestos se tornaram mais tranquilos.
Após a renúncia de Mubarak, manifestações nacionais em países como Irã, Bahrein, Argélia, Iêmen e Líbia também surgiram recentemente.
Segundo analistas, países do Oriente Médio são próximos e têm situações similares. Por isso, a agitação política no Egito exerce influência sobre eles.
(Por Xie Haitian)