
O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito emitiu nesta sexta-feira à noite o 3º Comunicado, declarando que os militares não iriam substituir o governo legítimo e que garantiriam a transição do poder.
Pelo comunicado, a força militar garantiu que suspenderia o Estado de Emergência depois da estabilização da situação. Também se comprometeram a cumprir as determinações das insituições judiciais sobre resultado da eleição parlamentar. Além disso, vão assegurar a realização de reformas constitucionais e de eleições presidenciais de maneira livre e justa. O porta-voz das forças armadas informou que, em breve, anunciaria medidas para a transição do poder e para concretizar as reformas desejadas pelos egípcios.
Na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque, Ban Ki-moon chamou a renúncia de Mubarak de momento histórico. Ele pediu uma transição transparente, organizada e pacífica, com uma eleição livre, justa e confiável para recuperar o poder de cidadania o mais breve possível.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o presidente da União Europeia (UE), José Manuel Barroso, e a alta representante da diplomacia europeia, Catherine Ashton, divulgaram uma declaração conjunta aplaudindo a renúncia de Mubarak. Para eles, o reforço dos diálogos pode acelerar a formação de um governo com base ampla.
O presidente da França, Nicholas Sarkozy, cumprimentou a decisão do presidente egípcio pedindo a realização de eleições democráticas e o estabelecimento da política democrática.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, exigiu que o novo governo do Egito se empenhe na construção de uma sociedade verdadeiramente aberta, livre e democrática.
O Conselho Federal do governo da Suiça pediu ontem (11) que os bancos suiços congelem os bens de Mubarak e de seus familiares por, pelo menos, três anos. Segundo uma declaração publicada pelo governo da Suiça, os bens congelados incluem dinheiro, investimentos, imóveis e propriedade comercial.
por Zhu Jing