O Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China divulgou hoje (29) o livro branco intitulado "Esforços da China no Combate à Corrupção e na Construção de Um Governo Limpo". Trata-se do primeiro documento do gênero divulgado pelo governo do país, o que demonstra a determinação e confiança da China. Ouça agora a reportagem.
Desde 1991, a China já divulgou mais de 60 livros brancos relacionados a assuntos como direitos humanos, controle de armas, religião, internet, Tibete e Xinjiang. O livro branco intitulado "Esforços da China no Combate à Corrupção e na Construção de Um Governo Limpo" apresentou total e objetivamente as políticas, metodologias e resultados obtidos pelo Partido Comunista da China e pelo governo chinês no combate à corrupção e na construção de um governo limpo. Segundo dados oferecidos pelo livro branco, em 2009, mais de 7.036 funcionários foram responsabilizados. Além disso, as procuradorias investigaram 24 casos de corrupção entre 2003 e 2009, recuperando o que representava uma grande perda para o país.
O documento indicou que com as transformações do sistema econômico, estrutura social e de benefícios e o conceitos da população, surgiram várias contradições. Ao mesmo tempo, devido aos regulamentos ainda não aperfeiçoados, existia a possibilidade da ocorrência de casos de corrupção em certas áreas. Alguns casos envolvem grande quantia de dinheiro e as ações de corrupção são escondidas e complicadas.
O membro permanente e secretário-geral do Comitê de Inspeção Disciplinar do Comitê Central do Partido Comunista da China, Wu Yuliang, afirmou que, nos últimos anos, o Partido Comunista da China e governo persistem no conceito de reforma e métodos de desenvolvimento para evitar a corrupção. Além disso, estão sendo promovidas reformas do sistema, mecanismo e regulamento. Ele disse:
"A China aprofundou a reforma dos regulamento de aprovação administrativa, acelerou a divisão de funções governamentais e de empresas, autoridades gerenciadoras de ativos estatais, instituições públicas e de mediadores de mercado para impulsionar a transformação das funções do governo. A China insiste nos princípios de democracia, abertura, competição, e méritos ao estabelecer um mecanismo científico de seleção e nomeação de pessoal, assim como um mecanismo de administração e fiscalização neste aspecto."
O livro branco ainda destaca cooperação internacional na área de combate à corrupção. De fato, a China já se integrou ativamente às organizações internacionais de combate à corrupção e toma como conteúdo importante nas cooperações internacionais, a extradição e repatriação. O diretor do Instituto de Pesquisa de Marxismo do Birô de Compilação e Tradução do Comitê Partido Comunista da China, He Zengke, disse ao nosso repórter, que a China já assinou acordos bilaterais de extradição com 35 países e que cooperações concernentes devem ser ainda mais aprofundadas.
"O país já se integrou ao Tratado Anticorrupção da ONU, o que é uma boa medida. Porém, a China precisa assinar acordos com países para onde funcionários corruptos transferem seus bens, o que é cada dia mais importantes nos trabalhos de combate à corrupção."
O livro branco aponta que, segundo uma pesquisa de opinião pública, 83.8% dos chineses consideram que o fenômeno de corrupção já foi contido em certo nível. Wu Yuliang disse que a China vai prevenir a corrupção desde a raiz.
"Estamos firmemente convictos de que com a liderança do Partido Comunista da China, o aperfeiçoamento do sistema de economia de mercado socialista, o desenvolvimento constante da política democrática socialista e o aprimoramento do sistema jurídico, o PCC e o governo chinês têm plena capacidade de minimizar o fenômeno da corrupção e a China está em um caminho brilhante no combate à corrupção e de construção de um governo limpo."