Os chanceleres dos países membros da União Europeia (UE) aprovaram ontem (13) uma declaração que apoia a aplicação de sanções contra Laurent Gbagbo, político costa-marfinense que prestou juramento de posse em meio a vozes polêmicas, e a seus apoiadores. As sanções incluem a restrição de vistos e o congelamento de contas.
A declaração afirma que os 27 países membros da entidade concordaram em aplicar medidas restritivas às pessoas que obstruam o processo de reconciliação das nações de paz, especialmente aquelas que sabotam o resultado oficial das eleições.
Foi realizada no final de novembro a segunda rodada de eleições presidenciais na Costa do Marfim. Tanto o líder oposicionista e ex-primeiro-ministro Alassane Ouattara como o atual presidente, Laurent Gbagbo, anunciaram vitória e prestaram juramento de posse. No entanto, a ONU e a União Africana reconhecem Ouattara como presidente eleito.
(por Sônia Qiu)