Um conselho de promoção comercial chinês intensificou quarta-feira a pressão contra a investigação do governo dos Estados Unidos para o setor de tecnologia verde da China, exigindo que o governo norte-americano não ignore o grande potencial de cooperação de nova energia com a China.
Wan Jifei, presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT, na sigla em inglês), fez hoje as declarações em uma carta para o Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), Ron Kirk.
A carta de CCPIT foi lançada um mês depois que o escritório de USTR respondeu às declarações pelo Sindicato de Trabalhadores Unidos do Aço (USW, siglas em inglês) e iniciou uma investigação para as políticas do setor de tecnologia verde da China, em 15 de outubro, para verificar se elas correspondem às regras da Organização Mundial do Comércio.
"Depois de uma análise da cooperação em nova energia entre a China e os Estados Unidos, percebemos que o lançamento da investigação pelo USTR sob a Seção 301 (de Ato de Comércio de 1974) danificará severamente a colaboração China-EUA em nova energia", indicou.
Segundo as estatísticas do CCPIT, 25% dos materiais de bateria solar da China são importados dos Estados Unidos, enquanto 60% a 70% de máquinas de produção de bateria solar também são importados do exterior, particularmente dos Estados Unidos.
A comunidade comercial chinesa entende que algumas companhias norte-americanas no setor de nova energia estavam enfrentando dificuldades em meio à crise financeira global, afirmou Wan, acrescentando que "elas devem superar as dificuldades através de reforçar a cooperação com a China, mas não gastar dinheiros dos contribuintes em investigação e punição como esta contra as empresas estrangeiras."
xinhua