A China e a Alemanha prometeram terça-feira realizar maiores esforços para coordenar suas políticas macroeconômicas e se opor ao protecionismo comercial e em investimento, segundo um comunicado conjunto emitido depois da reunião entre o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e a chanceler alemã Angela Merkel.

O encontro, que se concentrou nas relações da China com a Alemanha e com a Europa, foi realizado no Palácio de Meseberg, a 70 quilômetros ao norte de Berlim, a capital alemã, nas vésperas da 13ª Cúpula China-União Europeia (UE) em Bruxelas.

Durante a reunião, os dois líderes concordaram em conceder importância a uma série de mecanismos de diálogo, incluindo o diálogo estratégico, o diálogo entre nações regidas pela lei e o diálogo sobre direitos humanos.

A China e a Alemanha também concordaram em ampliar a confiança política mútua e em aprofundar a cooperação estratégica entre a China e a Europa. As duas nações desejam promover os laços econômicos sino-europeus através da melhoria da negociação e do aumento da cooperação de benefício mútuo.

A Alemanha continuará exigindo que a UE reconheça o mais cedo possível o estatus completo da China como economia de mercado. A China reliazará conversações com a UE sobre o tema.

Como preparação para a próxima cúpula do G20 em Seul, Coreia do Sul, os dois líderes discutiram também temas relacionados com a economia mundial como o combate à crise financeira global.

As duas partes concordaram em aprender lições com a crise e em lutar para promover uma recuperação econômica estável e um crescimento sustentável.

Sobre a cúpula da mudança climática que será realizada no final do ano em Cancún, México, os dois líderes reiteraram o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas e elogiaram as medidas tomadas por ambos os governos contra a mudança climática.

As duas nações compartilham a opinião de que é necessário realizar maiores esforços para lograr avanços substanciais durante a conferência.