O premiê chinês, Wen Jiabao, conversou ontem (22) em Nova Iorque, com personalidades empresariais, financeiras e acadêmicas dos Estados Unidos, escutando suas opiniões e sugestões sobre o desenvolvimento das relações sino-norte-americanas e o fortalecimento da cooperação econômica e comercial bilateral, além de explicar a posição chinesa.
A delegação norte-americana, chefiada pelo ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, Kissinger, explicou suas opiniões sobre a reforma financeira e situação econômica global, e as relações comerciais, financeiras e de negócios entre China e Estados Unidos. Eles afirmaram que o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais beneficia os dois países. Eles esperam que ambas as partes ampliem o diálogo e tratem adequadamente de seus problemas e divergências existentes. O círculo empresarial norte-americano está disposto a aumentar seus investimentos na China.
Kissinger elogiou os progressos obtidos nas relações bilaterais. Ele assinalou:
"Desde a minha primeira visita à China em 1971, as relações bilaterais entre os Estados Unidos e a China passaram por um processo incomum. Nos anos anteriores, o mundo sofreu grandes mudanças durante seu desenvolvimento. Os dois países estabeleceram as relações de parceria estratégica, o que é raramente visto."
Wen Jiabao respondeu aos problemas dos representantes norte-americanos, tais como o déficit comercial entre a China e os Estados Unidos, a taxa cambial do Renminbi, a proteção da propriedade intelectual e o ambiente de investimento estrangeiro. Ele salientou que os dois países devem discutir a cooperação financeira, comercial e de investimento, com base na igualdade, confiança mútua e benefício recíproco. Wen disse:
"Os interesses comuns entre a China e os Estados Unidos são maiores do que as suas divergências. Vamos adotar as medidas adequadas para resolver as divergências e contradições por meio da confiança mútua, diálogo e cooperação."
(por Wu Yichen)