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Há muito a fazer pra concretizar a Metas Milênio da ONU
  2010-09-21 17:22:55  cri

 Foi aberto nesta segunda-feira, em Nova Iorque, o Plenário de Alto Nível das Nações Unidas sobre as Metas Milênio. Cerca de 140 chefes de Estado e de Governo devem debater as evoluções, problemas e estratégias das Metas Milênio durante os três dias do evento, prevendo a conclusão de todas as 8 metas até 2015.

O presidente da 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Joseph Deiss, ex-presidente da Suíça, pediu que comunidade internacional, doadores, grupos civis e empresários façam uma cooperação mais estreita para combater a pobreza, a fome e as doenças. Ele enfatizou que a realização das Metas Milênio depende da criação de mecanismos de parceria global.

Em seu discurso, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, assinalou que foram alcançadas alguns frutos concretos das Metas Milênio desde 2000, apesar de empenho fraco e desequilibrado entre os países diferentes. Ele pediu aos líderes de todos os países que ofereçam ajuda e investimentos necessários para atingir o objetivo de eliminar a pobreza.

Faltando cinco anos para concretizar as Metas Milênio, a ONU urge que a comunidade internacional se esforce mais, mostrando sua ansiedade pelas soluções. Desde 2000, ano em que a ONU aprovou as Metas do Desenvolvimento Milênio, os países-membros obtiveram progressos em algumas áreas, com ritmos diferenciados.

Segundo um relatório recém-publicado pela ONU, sem concentração de esforços seria difícil atingir as metas em alguns países, como os mais pobres, os em desenvolvimento no interior dos continentes, pequenas ilhas, países com conflitos e países que sofrem com as mudanças climáticas.

Além disso, a crise financeira global diminuiu os avanços dos países em desenvolvimento para realizar as metas, retardando a obtenção de frutos. A ONU indicou em um relatório que a assistência para as regiões mais pobres tem uma escassez de US$ 20 bilhões. Apenas para a África, a escassez supera os US$ 16 bilhões.

Outro problema é a pressão de dívida enfrentada pelos países pobres. A ONU sugeriu aos credores que prolonguem o plano de redução de dívidas a uma condição mais flexível e criem um novo mecanismo para resolver as dívida soberanas motivadas pela crise econômica.

Para alguns especialistas, as Metas Milênio são inaplicáveis, faltando um mecanismo de punição para quem não cumprir as metas. Essas pessoas tem dúvidas sobre a realização final das metas.

No entanto, a China dá uma resposta satisfatória à ONU em relação ao cumprimento das Metas. Como o maior país em desenvolvimento no mundo, a China realizou com antecipação os objetivos de diminuir pela metade a população pobre e faminta, popularizar a educação fundamental e baixar a mortalidade das crianças. Nas últimas duas décadas, 70% da população mundial que deixou a pobreza estava na China. Além disso, o gigante asiático vem fortalecendo o auxilio aos países menos desenvolvidos. Até 2009, ofereceu a 120 países assistência técnica e econômica e ofereceu doações a 30 organizações internacionais e regionais.

Em uma coletiva à imprensa chinesa, Ban Ki-moon disse que a ONU necessita da participação e do apoio do governo e do povo da China na concretização das Metas Milênio, elogiando o país por dar exemplo a outros países em desenvolvimento. Ele sublinhou que as cooperações entre a China e o Grupo 77 são um exemplo das cooperações sul-sul. Ban revelou que vai trocar opiniões com o premiê chinês, Wen Jiabao, sobre a aprofundamento das cooperações enter a China e a ONU.

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