O pastor evangélico, Terry Jones, concedeu nesta quinta-feira uma coletiva à imprensa, na qual anunciou ter reconsiderado a ideia de queimar exemplares do Alcorão no dia 11 de setembro no estado norte-americano da Florida.
Jones disse que o ministro norte-americano de Defesa, Robert Gates, lhe pediu por telefone que desistisse do plano. A informação foi confirmada pelo Pentágono. Gates chegou a afirmar que o ato de Jones ameaçaria a segurança das tropas norte-americanas no Iraque e Afeganistão.
Jones disse que desistiu de queimar o livro sagrado dos muçulmanos depois de saber do líder religioso da associação islâmica da Florida Central que seriam suspensas as construções de uma mesquita e de um centro de cultura islâmica no Marco Zero em Nova Iorque, alvo dos ataques terroristas em "11 de setembro".
Entretanto, os envolvidos no projeto disseram duvidar da afirmação de Jones. O responsável pela obra afirmou que não existem planos de mudar a localização da mesquita.
O presidente norte-americano, Barack Obama, disse ontem à rede de televisão ABC que queimar exemplares do Alcorão traria grandes ameaças à segurança das tropas norte-americanas no Iraque e Afeganistão e criaria um ambiente propício para que a Al-Qaeda recrutasse novos membros.
(por Li Jinchuan)