O jornal britânico Financial Times publicou dias atrás um editorial no qual chama de "sem fundamento" a afirmação de que os contatos econômicos e comerciais entre China e África sinalizam um "novo tipo de colonialismo". Os investimentos chineses, do ponto de vista do emprego e do crescimento econômico, se constituem num novo meio para o desenvolvimento africano e numa esperança renovada.
O editorial afirma que, sob o impacto da crise financeira internacional e mesmo diante de dificuldades próprias, a China tem honrado seus compromissos e cumprido as promessas assumidas no Fórum de Cooperação Sino-Africana, em Beijing.. A assistência chinesa à África dobrou e o país asiático perdoou 168 dívidas contraídas por 33 países. No ano passado, a China anunciou oito novas medidas pragmáticas de cooperação entre as duas partes. Citando o presidente da reunião africana do Fórum Econômico Mundial, o artigo afirma que é simples a intenção chinesa de explorar a África economicamente: a China não interfere nos assuntos internos e inclui em sua política ensino técnico aos africanos, o que diferencia o país dos antigos investidores ocidentais.
(por Sônia Qiu)