O porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelense, Mark Regev, anunciou nesta terça-feira (10) que caso o grupo de investigação da ONU questione diretamente os soldados de Israel, o país irá parar de cooperar com o grupo.
A parte israelense tem afirmado que o Exército de Israel tem o direito e é capaz de investigar o incidente. Regez disse que o grupo de investigação do Exército israelense obteve resultados que já foram entregues ao comitê interno de investigação de Israel, composto por três funcionários israelenses e dois observadores internacionais.
No mesmo dia, o ministro israelense de Defesa, Ehud Barak, afirmou ao participar da audição do comitê interno de investigação, que ele assume total responsabilidade pelo impedimento da frota. No entanto, ele também disse que a decisão foi feita pelos membros do Gabinete, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O partido de oposição de Israel criticou Regev por fugir de sua responsabilidade.
O comitê interno de investigação sobre o ataque contra a frota iniciou reuniões de audição no último dia 9. Depois de Netanyahu e Barak, o chefe do Estado Maior de Israel, Gabi Ashkenazi, também decidiu participar da audição a ser realizada no dia 11.
(por Li Jinchuan)