A China e o Chile vão expandir ainda mais as suas relações comerciais já que o seu acordo de livre comércio (ALC) entrou numa nova fase no domingo passado, declarou numa recente entrevista concedida à Xinhua Mario Artaza, chefe dos assuntos da Ásia e Oceania do Ministério das Relações Exteriores do Chile.
Segundo Artaza, nesta nova fase de evolução do ALC sino-chileno, a dimensão do comércio bilateral vai além das mercadorias para abranger o setor de serviço, em conformidade com um protocolo suplementar do ALC.
O protocolo referido pelo funcionário chileno vai dar aos provedores de serviços nos dois países o acesso ao mercado oposto.
Entre os setores incluídos no protocolo se destacam computação, transporte aéreo, mineração, esporte, exploração geológica, geofísica, imobiliário, publicidade, estudo de mercado, meio ambiente, consultoria e serviços legais.
O Chile é o primeiro país latino-americano que assina um ALC com a China. O volume do comércio bilateral chegou no ano passado a US$ 16,5 bilhões, quebrando o recorde histórico.
"Nos primeiros seis meses deste ano, o comércio bilateral excedeu US$ 10 bilhões. Desde 2005, os dois países vêm seguindo um comum caminho rumo ao livre comércio", disse.
Segundo o responsável, as duas nações vão ter um muito ativo futuro quanto ao comércio, cooperação e investimento, onde as relações bilaterais apresentam o maior potencial.
Artaza, que trabalhou durante cinco anos na China como representante comercial do Chile, salientou que o relacionamento bilateral é criado com base nos laços diplomáticos, que seguem contínuos há 40 anos.
(Agência Xinhua)