O Comitê do Patrimônio Mundial anunciou sua decisão de incorporar à lista este complexo arquitetônico, localizado na Província de Henan, centro da China, durante sua 34ª reunião em Brasília, capital do Brasil. O monastério se destaca por sua beleza e profundas conotações culturais, assinalou a UNESCO.
O complexo é composto por 11 construções antigas, entre elas o monastério, o observatório de Dengfeng, a academia Songyang, as torres Taishi e o templo Zhongyue.
Os estilos arquitetônicos destes edifícios de mais de 2.000 anos são uma amostra da antiga cultura chinesa.
Segundo Yang Huancheng, especialista em arquitetura antiga, este complexo oferece ao mundo a oportunidade de conhecer de perto a religião, filosofia, costumes e desenvolvimento científico da antiga China.
O conjunto do Templo de Shaolin, construído durante a Dinastia Wei do Norte (495 d.C.) por um monge procedente da Índia, destaca-se por seus afrescos, inscrições e pelos estilos arquitetônicos das dinastias Ming e Qing de alguns dos edifícios.
No observatório, um dos mais antigos do mundo, os astrônomos chineses calcularam que um ano tem 365,2425 dias, 300 anos antes dos europeus inventarem o calendário gregoriano.
A academia Songyang, fundada durante a mesma dinastia, foi um dos principais centros de formação no qual se difundia o confucionismo na China imperial.
A China atualmente conta com 39 entradas na Lista do Patrimônio Mundial, entre elas 28 locais de patrimônio cultural, sete de patrimônio natural e quatro de patrimônio cultural e natural.
(Agência Xinhua)
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