O pavilhão cubano na Expo Mundial de Shanghai celebrou segunda-feira seu dia oficial, destacando os "históricos laços de amizade" com a China.
"A participação na Expo de Shanghai é uma oportunidade adicional para renovar e consolidar os históricos laços de amizade e solidariedade que uniram os povos chinês e cubano", disse Aurelio Mollineda Martínez, vice-ministro do Comércio Exterior do país caribenho.
Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas sino-cubanas.
"As relações entre Cuba e China se encontram hoje em seu melhor momento histórico", indicou o alto funcionário cubano, que destacou que ambos os países persistem no caminho da "construção do socialismo de acordo com as caraterísticas próprias de cada um".
Segundo Mollineda, os 50 anos de "relações ininterruptas" são um testemunho da intensificação contínua dos laços econômicos e comerciais, que se caraterizaram pela busca do benefício mútuo e do reconhecimento completo das prioridades e necessidades de ambas as nações.
"As relações entre Cuba e China constituem um exemplo de transparência e colaboração pacífica entre duas nações que defendem os ideais do socialismo", disse.
O Dia do Pavilhão de Cuba coincide com a comemoração do 57º aniversário do assalto ao quartel militar de Moncada, fato que "acendeu o estopim da luta revolucionária contra a ditadura batistiana" de Fulgencio Batista, 1952-1958)", disse Mollineda.
O pavilhão cubano, com uma área de 500 metros quadrados, dispõe de três modelos de edifícios das etapas colonial, revolucionária e moderna, assim como uma banca de tabaco e um bar onde há o famoso run cubano.
Cuba foi um dos primeiros países a confirmar sua participação na Expo, que recebeu mais de 30 milhões de visitantes desde sua abertura no dia 1º de maio.
(Agência Xinhua)