
A superfície da região oeste da China ocupa mais de 70% do território chinês e nela está 28% da população do país. A zona oeste possui abundantes recursos naturais e grandes potencialidades de mercado. Porém, devido a causas naturais, história e sociedade, o desenvolvimento econômico e social ainda é relativamente atrasado quando comparado ao resto do país. Para mudar esse quadro, o governo chinês implementou no ano 2000 a estratégia denominada "Grande Exploração do Oeste".
Na entrevista coletiva à imprensa, o vice-diretor da Comissão Nacional para Desenvolvimento e Reforma da China, Du Ying, valorizou os êxitos obtidos nos últimos 10 anos. Ele disse:
"Os 10 anos da política de "Grande Exploração do Oeste" marcam um período no qual a região apresentou um rápido crescimento econômico e contribuiu significativamente com o desenvolvimento de todo o país. Isso prova que a aplicação da política é um sucesso."
Segundo Du Ying, a economia da região oeste da China registrou nos últimos dez anos um rápido desenvolvimento, com velocidade anual média de crescimento de 11,9%. Além do investimento em infra-estrutura e na recuperação e preservação do meio ambiente, a região obteve progressos visíveis nas áreas de educação, saúde, cultura, esporte, garantia social e empregos. A renda média dos residentes das cidades e das zonas rurais duplicou em relação a 2000.
Recentemente, o governo chinês promoveu uma conferência para discutir a evolução do oeste nos últimos 10 anos. Para Du Ying, baseados nos êxitos já alcançados e com o apoio do governo central, a região tente a progredir ainda mais economicamente, tanto quanto a vida de seus cidadãos e do meio ambiente em que vivem. Ele afirmou:
"O governo chinês vai aumentar os investimentos na região oeste, fazendo com que, até 2015, o valor total da produção econômica da zona duplique em relação a 2008. É preciso construir o quanto antes um mecanismo de serviço público que cubra cidade e zona rural, para reduzir as diferenças entre oeste e leste quanto aos serviços públicos básicos prestados. Além disso, o governo central também está considerando desenvolver cinco áreas de preservação ambiental. Com as boas referências observadas nos últimos 10 anos e o apoio de todo o país, além dos esforços da população da região oeste, as metas serão concretizadas nos próximos 10 anos. "
Enquanto o governo central elabora políticas relativas, as diversas províncias da região se movimentam para traçar suas próprias estratégias para os próximos 10 anos. O vice-presidente da Região Autônoma da Mongólia Interior, Liu Xinle, declarou que vai reforçar a exploração futura de recursos e a proteção do meio ambiente. Ele afirmou:
"Através de mecanismos para transferir a população à cidade, o gado à região agrícola e a indústria ao parque industrial, estamos nos esforçando para concretizar gradualmente a recuperação natural da pradaria. Por outro lado, continuaremos tomando outras medidas eficientes para preservar e recuperar o meio ambiente, além de aumentar o subsídio a agricultores e pastores. "
(por Zhao Yan)