Domingo. 22 . junho. 2025
Web  portuguese.cri.cn  
G20: China pede um sistema financeiro favorável ao crescimento da economia real
  2010-06-28 15:01:19  cri

 O presidente chinês, Hu Jintao, pediu ontem (27) a criação de um sistema financeiro internacional favorável ao crescimento da economia real, durante a cúpula do G20, realizada em Toronto, no Canadá.

Em discurso intitulado "Criar um futuro de mãos dadas", Hu deu três sugestões para que a economia mundial registre um aumento forte, sustentável e equilibrado. Segundo ele, o G20 tem a responsabilidade de oferecer mais recursos econômicos e força política para resolver o problema de desenvolvimento.

A cúpula de Toronto é a primeira após o G20 ter sido considerado o mais importante fórum de economia mundial. Além dos chefes de Estado e de Governo dos membros do grupo, o governo canadense ainda convidou os representantes da Etiópia, Malawi, Holanda, Espanha, Vietnã e os da ONU, FMI, Banco Mundial, OMC etc. Referente ao tema "Recuperação e Novo Início", os líderes dos países participantes discutiram a economia global, a crise de dívida soberana na Europa, o comércio internacional e a supervisão financeira.

O presidente chinês esteve presente na reunião da primeira fase junto ao vice-premiê, Wang Qishan, o ministro das Relações Exteriores, Yang Jiechi, e o presidente do Banco Central, Zhou Xiaochuan. Ao falar da situação econômica mundial, Hu afirmou que o impacto profundo da crise financeira ainda não foi eliminado e que o risco sistemático e estrutural da economia mundial continua sendo um problema de destaque. Ele solicitou uma cooperação de "mãos dadas" para superar a crise.

Ele deu três sugestões para promover o crescimento da economia global de maneira forte, sustentável e equilibrada: transformar o G20 de um mecanismo de combate à crise financeira para a plataforma principal de cooperação econômica internacional; apressar a criação de uma nova ordem financeira equilibrada, justa e tolerante; promover o sistema de comércio global de forma aberta e livre.

Ele enfatizou que uma supervisão mais intensa deve ser feita às instituições de classificação de operação de crédito, que a dependência detais entidades deve ser reduzida, e que as disciplinas e normas dessas instituições devem ser melhoradas para que o resultado da classificação reflita corretamente o status quo da economia de um país.

Sobre a questão de reforma da instituição financeira, Hu Jintao apelou que mais funcionários dos países em desenvolvimento e de economias emergentes assumam altos cargos nas instituições financeiras internacionais, a fim de aumentar sua voz nas entidades. A supervisão deve ser fortalecida às políticas macro-econômicas aplicadas por emissores das principais moedas de reserva do mundo, acrescentou Hu.

Para ele, um crescimento forte, sustentável e equilibrado da economia mundial é um processo complicado e longo a ser realizado, o que é impossível de se concretizar em um só dia e deve-se levar em conta os diversos modelos de desenvolvimento de países diferentes.

Em seu discurso, Hu Jintao destacou que o G20 deve oferecer mais força motriz política e recursos econômicos para resolver o problema de desenvolvimento. As entidades como o Banco Mundial e o FMI devem priorizar o financiamento aos países em desenvolvimento e países mais pobres. Ele pediu para que os países ricos assumam o compromisso feito aos países em desenvolvimento nos âmbitos de assistência, abertura de mercado, isenção de dívidas, apoio técnico e financeiro, e capacidade de auto-desenvolvimento.

A China vem oferecendo ajuda por diversos canais para os países em desenvolvimento, inclusive destinou US$ 50 bilhões para o FMI, um apoio de crédito de US$15 bilhões para os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático, assim como um empréstimo de US$ 10 bilhões para a África. Hu prometeu que a China irá continuar, no que estiver ao seu alcance, a promover financiamento aos países em desenvolvimento, bem como no quadro da cooperação sul-sul.

Durante a cúpula, o presidente Hu Jintao ainda encontrou o presidente norte-americano, Barak Obama, o presidente russo, Dmitry Medvedev, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, para discutir a situação na Península coreana e a questão nuclear iraniana.

por Luyang

 Imprimir  Comentar  Envie para um amigo
Leia mais
Comentário

v A aldeia fica no extremo norte da China

v Coleta de sal em Fujian, no sudeste da China
mais>>
Aviso Vídeo
Para conhecer a fundo o Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional, só na Rádio Internacional da China.

Cobertura completa em todas as mídias e em 65 idiomas, transmissão ao vivo em chinês, inglês e russo, notícias em tempo real nas novas mídias para 29 idiomas, reportagens especiais para internet, em 39 idiomas, além das reportagens cooperativas com 130 rádios no exterior.

Fortalecer cooperações internacionais, construir em conjunto "Um Cinturão e Uma Rota", procurar o desenvolvimento de ganhos mútuos.

Ranking dos textos mais lidos
• Sala de visitas: O artista português Alexandre Farto, o Vhils, explica detalhes do seu estilo inovador, que já conquistou todos os continentes
• Sala de visitas: A jornalista brasileira Laís Carpenter fala sobre sua carreira e conta como veio morar na China
• Sabores do Brasil - Muqueca de Peixe e Camarão
• Entrevista com presidente da CMA Group do Brasil, José Sanchez
• Encontre aromas frescos do chá Tieguanyin em Anxi
• Entrevista com pianista portuguesa Marta Menezes
mais>>
Galeria de fotos

O primeiro trem maglev de Beijing foi testado no último sábado

Pinturas famosas foram transformadas pelo ilustrador chinês Along, utilizando o panda

A Pradaria de Hulunbuir é uma das quarto maiores pradarias do mundo

Um parque de estacionamento gigantesco e inteligente foi inaugurado em Beijing
mais>>

• Fanzine Nº2, 2017

• Fanzine Nº1, 2017
mais>>
© China Radio International.CRI. All Rights Reserved.
16A Shijingshan Road, Beijing, China. 100040