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Presidente chinês propõe parceria estratégica sino-canadense na área de recursos energéticos
  2010-06-25 17:36:46  cri

 O presidente chinês, Hu Jintao, compareceu ontem (24) à noite, em Ottawa, à recepção oferecida pelo primeiro-ministro canadense, Stephen Harper. Na ocasião, ele proferiu um importante discurso intitulado "promover plenamente as relações de parceria estratégica sino-canadense". Hu reiterou que, apesar das diferentes realidades nacionais, os dois países não tem contradição de interesses fundamentais, e os interesses comuns ultrapassam as divergências. Ele mostrou plena confiança na nova meta para o valor do comércio bilateral nos próximos cinco anos, e formulou uma proposta de cinco pontos, que incluem o estabelecimento da parceria estável e de longo prazo na área de recursos energéticos.

Estavam presentes na ceromônia mais de 500 funcionários e personalidades dos setores industrial, comercial e empresarial, participantes do 4º Fórum de Cooperação Econômica e Comercial Sino-Canadense. No discurso, o presidente chinês elogiou o desenvolvimento das relações sino-canadenses nos últimos 40 anos. Ele falou:

"Os fatos comprovam que o avanço das relações sino-canadenses não apenas traz interesses práticos para os povos dos dois países, mas também promove energicamente a paz, a estabilidade, e a prosperidade da região Ásia-Pacífico e de todo o mundo. Apesar de diferentes realidades nacionais, os dois países não tem conflitos de interesses fundamentais, e os interesses comuns ultrapassam muito as divergências. Enquanto as duas partes seguirem os princípios de respeito mútuo, igualdade, benefício recíproco e busca de pontos em comum respeitando as diferenças, enquanto mantiverem as relações bilaterais na direção correta, as relações sino-canadenses poderão se tornar um exemplo para as relações entre países com sistemas sociais, nível e modelo de desenvolvimento diferentes."

O comércio bilateral entre os dois países ocupa apenas 1% do valor total de comércio da China, e 6% do comércio do Canadá. O investimento canadense representa menos de 1% do valor total de investimentos estrangeiros atraídos pela China. Por isso, Hu Jintao considera que a cooperação econômica e comercial entre os dois países tem muito a crescer. Para promover a cooperação bilateral a uma maior dimensão e a um nível mais alto, Hu Jintao formulou uma proposta de cinco pontos. Ele sugeriu a ampliação do comércio bilateral, a promoção de investimentos mútuos e de cooperação de recursos energéticos, a expansão das novas áreas de cooperação, e o combate às diversas formas de protecionismo.

Hu Jintao disse que a China não tem como objetivo buscar o superávit comercial. Ele disse:

"A China acolhe o Canadá a continuar promovendo diversificação comercial e estratégia comercial global, e ampliando o comércio com a China. A China não busca propositadamente o superávit comercial e deseja ampliar a importação de produtos canadenses de alta e nova tecnologia com base no benefício recíproco, e espera que os dois países adotem medidas para elevar o nível do comércio bilateral. Durante esta visita, concordamos em aumentar o valor comercial sino-canadense para US$ 60 bilhões até 2015. Estou confiante que essa meta vai dar novo vigor para o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais entre a China e o Canadá."

Sobre a cooperação energética entre a China e o Canadá, Hu Jintao propôs estabelecer as relações de parceria estáveis e de longo prazo nas áreas de recursos energéticos.

Essa visita de Hu Jintao ao Canadá inclui uma visita de Estado ao país e a participação na 4ª cúpula do G20. Ele também manifestou em seu discurso a expectativa chinesa sobre a cúpula a ser realizada em Toronto:

"Como membro responsável da Comunidade Internacional, a China deseja tomar parte ativa na cooperação internacional, enfrentar adequadamente os diversos tipos de riscos e desafios, a fim de dar mais contribuições para a total recuperação da economia mundial. Também desejamos manter estreitas coordenações e cooperações com as diversas partes para promover juntos um resultado positivo e prático da 4ª cúpula do G20."

(por Sônia Qiu)

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