Durante os dias 23 e 27 deste mês, o presidente da China, Hu Jintao, vai realizar uma visita de Estado ao Canadá e participar da 4ª Cúpula do G20, em Toronto. Em relação à cúpula, a China espera que a reunião possa incentivar a recuperação econômica do mundo e promover a reforma do sistema financeiro internacional. Esta ano marca o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Canadá, por isso, a visita de Hu terá um significado muito especial para o desenvolvimento das relações entre os dois países.
A Cúpula do G20 será realizada nos dias 26 e 27 deste mês, em Toronto, no Canadá. Além dos dirigentes dos países membros, líderes de outros países importantes e os responsáveis de organizações internacionais também foram convidados. Segundo a agenda da reunião, os participantes vão discutir principalmente a economia mundial, a crise de dívidas públicas da Europa, o desenvolvimento sustentável e equilibrado, a reforma das instituições financeiras internacionais e a supervisão comercial e financeira do mundo.
O vice-chanceler chinês, Cui Tiankai, afirmou hoje (18) em Beijing que esta edição da cúpula terá um significado importante, pois é a primeira após se tornar um mecanismo permanente. Segundo ele, a China espera que esta cúpula possa consolidar a posição do G20 como um fórum importante para cooperações econômicas internacionais. Cui ainda apresentou:
"Concretamente, a China deseja que a reunião consiga êxitos em cinco aspetos: reforçar coordenações dentro do G20 na política macroeconômica para consolidar a recuperação da economia mundial; promover novas reformas sobre quotas do Fundo Monetário Internacional (FMI); continuar aplicando reformas na administração e supervisão financeira; opor-se ao protecionismo comercial; e prestar mais atenção ao problema do desenvolvimento, especialmente as metas de desenvolvimento do milênio da ONU."
O mecanismo da cúpula do G20 foi formado durante a crise financeira internacional. O vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, revelou aos jornalistas as principais tarefas da reunião em Toronto. Ele disse:
"Desde o início da crise financeira, o G20 já realizou três cúpulas, em Washington, Londres e Pittsburgh, contribuindo para enfrentar a crise, promover a recuperação econômica, e estabilizar e reformar o sistema financeiro. Agora, a economia global está se recuperando, mas com muitas incertezas. Por isso, a Cúpula de Toronto visa encontrar formas para promover o desenvolvimento sustentável e equilibrado da economia mundial."
Nesta reunião, a supervisão financeira e a reforma do FMI serão temas importantes. O diretor do departamento internacional do Banco Popular da China, que é o banco central chinês, Zhang Tao, indicou que o país apoia as reformas relativas e pede que os países impulsionem o processo de reformas com uma atitude prática.
A visita do presidente Hu Jintao ao Canadá também desperta muita atenção do mundo. Durante a visita, Hu vai reunir-se com o governador-geral e o primeiro-ministro do Canadá. Eles vão conversar sobre as relações bilaterais e as questões regionais e internacionais de interesse comum. Departamentos governamentais e empresas dos dois países ainda vão assinar diversos acordos de cooperação, abrangendo áreas como economia, proteção ambiental, cultura, turismo e educação. A Chancelaria chinesa considera que a visita do presidente chinês vai promover o desenvolvimento das relações sino-canadenses a um novo patamar.
(por Shi Liang)