No entanto, alguns cibercafés divulgaram pornografia, instalaram jogos violentos para atrair clientes e infringiram os direitos autorais de filmes e programas de televisão, assinala o documento.
Além disso, muitos menores de idade viciados em internet passaram grande parte de seu tempo livre nos cibercafés, especialmente nas áreas rurais e nos subúrbios das cidades.
Segundo a lei da China, qualquer cibercafé que tenha fornecido serviços aos menores de 18 anos deverá fechar suas portas durante 30 dias. Se o estabelecimento incorrer duas vezes nesta mesma infração, as autoridades poderão revogar a licença dele.
O país asiático proibiu aos cibercafés fornecer serviços aos menores de idade em 2002 depois que ocorreram uma série de incidentes neste tipo de locais e que cada vez mais adolescentes estavam viciados nos jogos online.
Em junho daquele ano, dois jovens incendiaram um destes estabelecimentos na capital chinesa de Beijing, provocando a morte de 25 pessoas e deixando feridas outras 12, a maioria delas também menores de idade. O incidente motivou o lançamento de uma campanha nacional de melhora da regulamentação dos cibercafés.
No fim de 2009, a China foi o país com o maior número de usuários de internet do mundo com 384 milhões do internautas.
(por Agência Xinhua)