O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o Programa Conjunto das Nações Unidas contra o HIV/Aids (UNAIDS), elogiaram terça-feira a decisão tomada pelo governo chinês de tirar a proibição de viagem do país para portadores do HIV.
O diretor-executivo do UNAIDS, Michel Sidibe, disse que a ação é outro exemplo da liderança da China quanto à resposta contra a Aids.
A agência, que se opõe fortemente a qualquer lei que restrinja o movimento conforme unicamente o status de HIV positivo de uma pessoa, sublinhou que tais restrições são discriminatórias e não evitam a transmissão do HIV ou protegem a saúde pública.
Além disso, as restrições de viagem não têm justificação econômica, já que as pessoas que vivem com o HIV podem ter vidas de trabalho longas e produtivas, informou o UNAIDS em um comunicado.
Segundo o órgão, 51 países, territórios e áreas impõem atualmente alguma forma de restrição de viagem sobre a entrada, estadia e residência de portadores do HIV com base em seu status do vírus. Cinco países negam vistos às pessoas que vivem com o HIV, mesmo para estadias curtas, enquanto 23 países deportam indivíduos uma vez que descubram seu status do HIV positivo.
Muitos países mais, incluindo Namíbia e Ucrânia, prometeram recentemente que tomarão ações para tirar tais restrições.
(Agência Xinhua)