A reunião de primavera do Banco Mundial, que foi realizada em Washington, aprovou ontem (25) um plano de reforma segundo o qual os países desenvolvimento devem transferir direito de voto aos em desenvolvimento.
Na reunião, os participantes decidiram elevar no banco o direito a voto dos países em desenvolvimento para 47,19%, uma alta de 3,13% em relação à situação anterior. A representatividade destes países na Corporação Financeira Internacional (CFI) também cresceu 6,07%, atingindo 39.48%. Além disso, o banco também decidiu na reunião um aumento de capital de US$ 58,4 bilhões, para elevar a capacidade financeira dos países em desenvolvimento no combate à pobreza.
Segundo o plano de reforma, o direito de voto da China no Banco Mundial aumentou de 2,77% para 4,42%, colocando o país na condição de terceiro maior sócio do banco, depois de EUA e Japão. O presidente do banco, Roberto Zoellick, afirmou que a mudança é um reflexo do aumento da importância da China na economia mundial.
(por Shi Liang)