O presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-kahn, afirmou ontem (22) que a economia mundial ainda enfrenta três desafios: alta taxa de desemprego, alta taxa de dívidas e falta de vigor para recuperação. O presidente do Banco Mundial, Robert B.Zoellick, pediu que seja cumprido o compromisso de aumentar a participação dos países em desenvolvimento na entidade.
Strauss-Kahn indicou que em alguns países, especialmente nos desenvolvidos, a taxa de desemprego permanece alta ou com tendência de crescimento, o que significa que a crise financeira ainda não passou. Segundo ele, a economia mundial deve crescer 4,2% neste ano, o que já seria melhor do que as previsões. Mas ele disse que ainda falta vigor para a recuperação, em particular para os países desenvolvidos, onde a base da recuperação econômica é muito fraca. Além disso, o presidente do FMI salientou que a alta taxa de dívidas pode criar novas crises.
Zoellick apontou ontem, em Washington, que os mapas econômico e político do mundo estão se adptando à nova realidade. Segundo ele, os países membros do Banco Mundial têm que decidir, na reunião de primavera da entidade, se concedem, ou não, maior participação aos países em desenvolvimento.
(por Shi Liang)