Sábado. 5 . julho. 2025
Web  portuguese.cri.cn  
China presta homenagem às vítimas no terremoto de Yushu
  2010-04-21 17:40:11  cri

 No dia 14 deste mês, um terremoto de 7,1 graus de escala Richter abalou Yushu, na província de Qinghai, no noroeste da China. Até agora, já são mais de 2,000 mortos e 12 mil feridos. Hoje, uma semana após a tragédia, a China realiza diversas cerimônias para expressar condolência às vítimas. Por toda a China, e nas entidades diplomáticas do país no exterior, a bandeira é hasteada a meio-mastro e as atividades de entretenimento são suspensas. É a segunda vez que o país tem um dia de luto nacional em respeito às vítimas de uma calamidade. A primeira vez foi após o grande terremoto de Wenchuan, em 2008.

Na madrugada de hoje, na Praça da Paz Celestial em Beijing, capital do país, a bandeira de cinco estrelas subiu até o topo do mastro ao som do hino nacional. Em seguida, a bandeira desceu a meio mastro.

Às 10h, por toda a província de Qinghai, soaram as buzinas de automóveis e trens, e o alarme de defesa antiaérea. Os dirigentes de Estado, entre eles Hu Jintao, Jiang Zemin, Wu Bangguo e Wen Jiabao, fizeram três minutos de silêncio em Beijing. O presidente Hu Jintao pediu:

"Para expressar profundas condolências às vítimas no terremoto de Yushu, por favor, todos fiquem em pé e façam silêncio."

Também hoje, na vila Jiegu, atingida gravemente pelo tremor, milhares de habitantes tibetanos e da etnia Han se concentraram em uma praça, junto com as equipes de resgate, expressando grande pesar pelas vítimas. Buchung Drolma, tibetana com mais de 60 anos, ficou na primeira linha da multidão. Ela disse com muita tristeza:

"Morreram muitas pessoas, muitos compatriotas. Meus vizinhos morreram todos. Estou muito triste. Estou aqui para expressar a minha saudade e a condolência para com eles."

A mulher da etnia Han, Li Jianying, com 54 anos, relatou que todos os dias faz orações pelos compatriotas tibetanos mortos no terremoto:

"A minha casa não caiu no desastre. Todos os dias, acendo dezenas de velas na casa para rezar pelos mortos."

Ngamse Tsering, tibetano que perdeu 13 familiares e amigos, disse à nossa reportagem que quer transformar a tristeza em força para reconstruir a vida quebrada:

"Agora, o mais importante é transformar a tristeza em força. Alguns morreram, mas os vivos têm que continuar a vida. Queria agradecer ao governo, pois no segundo dia após o terremoto, tendas, comidas e bebidas já foram enviados para nós."

Hoje, por toda a China, pessoas de diferentes etnias e idades realizaram diversas atividades em respeito às vítimas da calamidade.

Nas entidades governamentais de Hong Kong e Macau, as bandeiras foram hasteadas ao meio mastro. Às 9h30, o Chefe Executivo da Região da Administração Especial de Hong Kong, Donald Tsang, fez um minuto de silêncio ao lado dos funcionários do governo local.

As entidades diplomáticas da China no exterior também realizaram homenagens, das quais participaram chineses e descendentes que moram no exterior. O Cônsul-Geral da China em Sidney, na Austrália, afirmou:

"Todos os membros do Consulado-Geral e os trabalhadores das companhias chinesas estão acompanhando o terremoto de Yushu, querendo fazer as próprias contribuições para apoiar o resgate e o alívio das consequência da calamidade."

(por Shi Liang)

 Imprimir  Comentar  Envie para um amigo
Leia mais
Comentário

v A aldeia fica no extremo norte da China

v Coleta de sal em Fujian, no sudeste da China
mais>>
Aviso Vídeo
Para conhecer a fundo o Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional, só na Rádio Internacional da China.

Cobertura completa em todas as mídias e em 65 idiomas, transmissão ao vivo em chinês, inglês e russo, notícias em tempo real nas novas mídias para 29 idiomas, reportagens especiais para internet, em 39 idiomas, além das reportagens cooperativas com 130 rádios no exterior.

Fortalecer cooperações internacionais, construir em conjunto "Um Cinturão e Uma Rota", procurar o desenvolvimento de ganhos mútuos.

Ranking dos textos mais lidos
• Sala de visitas: O artista português Alexandre Farto, o Vhils, explica detalhes do seu estilo inovador, que já conquistou todos os continentes
• Sala de visitas: A jornalista brasileira Laís Carpenter fala sobre sua carreira e conta como veio morar na China
• Sabores do Brasil - Muqueca de Peixe e Camarão
• Entrevista com presidente da CMA Group do Brasil, José Sanchez
• Encontre aromas frescos do chá Tieguanyin em Anxi
• Entrevista com pianista portuguesa Marta Menezes
mais>>
Galeria de fotos

O primeiro trem maglev de Beijing foi testado no último sábado

Pinturas famosas foram transformadas pelo ilustrador chinês Along, utilizando o panda

A Pradaria de Hulunbuir é uma das quarto maiores pradarias do mundo

Um parque de estacionamento gigantesco e inteligente foi inaugurado em Beijing
mais>>

• Fanzine Nº2, 2017

• Fanzine Nº1, 2017
mais>>
© China Radio International.CRI. All Rights Reserved.
16A Shijingshan Road, Beijing, China. 100040