Com o objetivo de expressar as condolências do povo chinês aos compatriotas que morreram no terremoto em Yushu, o Conselho de Estado da China decretou luto nacional hoje (21). As embaixadas e as entidades diplomáticas chinesas no exterior realizam atividades de luto.
O embaixador chinês na Rússia, Li Hui, liderou mais de cem colegas da embaixada na madrugada de hoje em uma cerimônia especial. Professores voluntários de língua chinesa na Tailândia também fizeram uma cerimônia especial.
O Consulado Geral da China em Sydney, na Austrália, hasteou a bandeira a meio mastro, e chineses que moram e estudam na França fizeram doações para as vítimas em Yushu.
Logo depois que o terremoto sacudiu Yushu, o Exército e a polícia armada da China entraram na região afetada para os resgates. A mídia estrangeira avaliou positivamente as ações de resgate do Exército chinês.
A Agência France-Presse (AFP) noticiou nos dias 14 e 15 que o governo central enviou imediatamente grupos de resgate à região. O jornal de Cingapura "Lianhe Zaobao" publicou no dia 14 uma notícia em seu site dizendo que a força aérea da China enviou três aviões para ajudar nos resgates em Yushu. A agência dos EUA "Associated Press" reportou no dia 15 que, apesar das condições severas, o exército chinês é bem treinado para responder às calamidades.
Segundo a Reuter, as condições severas, que prejudicam os resgates, são a altitude da vila de Jiegu, região mais afetada pelo terremoto, que é de 4 mil metros, e a temperatura na região, que cai abaixo de zero à noite nessa época. O "Daily Telegraph", do Reino Unido, comentou que, nessas condições, os soldados do Exército chinês ainda persistem no resgate com todo o afinco.
(por Li Jinchuan)