Logo depois que o terremoto sacudiu Yushu, na província de Qinghai, o Exército e a polícia armada da China entraram na região afetada para os resgates. A mídia estrangeira avaliou positivamente as ações de resgate do Exército chinês.
A Agência France-Presse (AFP) noticiou no dia 14 que o governo chinês enviou um grupo de resgate de 700 soldados a Yushu. No dia 15, a AFP reportou que, devido à falta de equipamentos, soldados usaram as próprias mãos para retirar destroços e buscar sobreviventes. No mesmo dia a AFP afirmou que o Exército chinês mandou cem para-quedistas e 1500 soldados à região.
O jornal de Cingapura "Lianhe Zaobao" publicou no dia 14 uma notícia em seu site dizendo que a força aérea da China enviou três aviões para ajudar nos resgates em Yushu. A agência dos EUA "Associated Press" reportou no dia 15 que, apesar das condições severas, o exército chinês é bem treinado para responder às calamidades.
Segundo a Reuter, as condições severas, que prejudicam os resgates, são a altitude da vila de Jiegu, região mais afetada pelo terremoto, que é de 4 mil metros, e a temperatura na região, que cai abaixo de zero à noite nessa época. O "Daily Telegraph", do Reino Unido, comentou que, nessas condições, os soldados do Exército chinês ainda persistem no resgate com todo o afinco.
(por Li Jinchuan)