O presidente chinês, Hu Jintao, que está visitando o Brasil e participa da 2ª cúpula do Bric, vai adiar as visitas programadas à Venezuela e ao Chile. Ele voltará á pátria mais cedo para coordenar o trabalho de alívio das conseqüências do terremoto de Qinghai. O primeiro-ministro, Wen Jiabao, também adiou as visitas a Brunei, Indonésia e Birmânia.
Na noite do dia 14 e na madrugada do dia 15, horário do Brasil, Hu Jintao ligou para o presidente do Chile, Sebastián Piñera, e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para comunicar sobre a situação do terremoto na China. "Neste momento de dificuldade, preciso voltar à pátria o mais cedo possível, para trabalhar, junto com todo povo chinês, no alívio as conseqüências do desastre. Por isso, tenho de reajustar a programação e adiar as visitas", disse Hu.
O presidente chileno disse que compreende e apoia completamente a decisão de Hu. Em nome do povo do Chile, ele expressou simpatia e solicitude ao povo chinês. Ele ainda salientou que vai intensificar as cooperações com a China em diversas áreas e promover o desenvolvimento das relações bilaterais entre os dois países.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, também compreendeu completamente a decisão de Hu e expressou simpatia às vítimas da calamidade. Chávez disse que quer oferecer qualquer ajuda que a China precise no combate às consequências do desastre. Chávez ainda reiterou que a Venezuela aprecia muito a relação com a China e que quer aprofundar ainda mais a amizade e a fraternidade entre os povos dos dois países,.
Os líderes de Brasil, Rússia e Índia, que estão participando do 2º encontro do Bric, também manifestaram simpatia à China pelo desastre causado pelo tremor. Após uma conversa, eles decidiram antecipar as reuniões e reduzir o tempo da atividade.