O terremoto de 7,1 graus na escala Richter que sacudiu na quarta-feira pela manhã a Província de Qinghai, noroeste da China, já deixou 617 mortos, 9.110 feridos e 313 desaparecidos.
O sismo, que atingiu Yushu, Sub-região Autônoma Tibetana no sul de Qinghai, demoliu 15 mil residências e forçou o reassentamento de 100 mil moradores, afirmou a sede de resgate.
Até o momento, muitas pessoas ainda estão enterradas sob escombros de prédios destruídos na vila de Gyegu, capital de Yushu, com população de 100 mil habitantes. A vila, próxima do epicentro, está a 4 mil metros acima do nível do mar.
Segundo a mesma fonte, mais de 85% das casas na vila, principalmente feitas de lama e madeira, sofreram colapso.
"A água congelada, a elevada altitude e o ar escasso fazem os esforços de resgate ainda mais difíceis", admitiu Hou Shike, subdiretor da Equipe Internacional de Procura e Resgate da China.
Estradas que ligam o aeroporto de Yushu e a vila de Gyegu estão bloqueadas por causa dos deslizamentos de terras provocados pelo sismo, o que impede as missões de resgate, acrescentou.
Salvadores profissionais, soldados, agentes policiais e médicos foram mandados de diferentes partes da China à zona afetada. Junto com eles foram transportados materiais e equipamentos de ajuda como tendas, cobertores e roupas de algodão, alimento, água potável, medicamentos, assim como escavadoras mecânicas.
Entretanto, doações acumuladas em agências governamentais, setores privados e entre indivíduos estão a caminho da zona devastada.