Pelo menos 300 pessoas morreram e 8 mil ficaram feridas no terremoto de 7,1 graus na escala Richter que, às 7h49 de hoje (14), sacudiu o Zhou Autônomo Tibetano de Yushu, na Província de Qinghai, no noroeste da China. A informação foi dada pelo governo provincial de Qinghai. O governo chinês está concentrando esforços para aliviar as conseqüências do desastre.
O presidente chinês, Hu Jintao, que está em visita fora do país, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, deram instruções para os trabalhos de resgate. O vice-premiê chinês, Hui Liangyu, já chegou à região afetada pelo tremor para investigar a situação e coordenar os resgates.
Logo após o terremoto, a força militar chinesa começou as operações de resgate com 4600 funcionários e soldados. Uma equipe médica composta por 200 pessoas, enviada pelo Ministério de Saúde chinês, também já chegou a Yushu.
O governo do país liberou hoje, em regime de urgência, 200 milhões de yuans para o resgate, desalojamento de habitantes, tratamento de feridos e combate à doenças. A Comissão Nacional para o Desenvolvimento e a Reforma da China também liberou 50 milhões de yuans para o resgate e a reconstrução de Yushu. A Comissão Nacional de Alívio de Consequência de Calamidades e o Ministério dos Assuntos Civis lançaram um projeto de emergência. A Cruz Vermelha chinesa também já levou à região materiais de resgate com valor total de 1,1 milhão de yuans.