O porta-voz do Ministério dos Assuntos Exteriores da China, Qin Gang, afirmou hoje (5) que a parte japonesa deve ter moral e responsabilidade para tratar o quanto antes a questão do pagamento de indenizações a mulheres chinesas usadas pela infantaria nipônica como escravas sexuais durante a guerra, a fim de dar justiça para as vítimas.
Segundo informou a imprensa, no dia 3 de março, o Supremo Tribunal do Japão tomou a decisão final, recusando uma apelação ao pagamento de indenizações a oito mulheres chinesas forçadas a servir como escravas sexuais para a força japonesa durante a Segunda Guerra Mundial, apoiando a decisão do primeiro e do segundo julgamentos.
A corte japonesa define, em segunda instância, que "a China desistiu de qualquer direito individual por compensação na Declaração Conjunta Sino-Japonesa, o que significa que as mulheres perderam esses direitos".
"A Declaração Conjunta Sino-Japonesa é um documento político sério entre os dois governos. Qualquer interpretação unilateral pelo tribunal japonês é ilegal e inválida", disse Qin Gang.