Um terremoto de 8,8 graus na escala Richter atingiu o Chile no último sábado, 27 de fevereiro, e causou pelo menos 711 mortes e grande perda econômica. Nos últimos dois dias, o governo chileno tem se empenhado em aliviar as consequências da calamidade, especialmente no resgate de soterrados nas primeiras 72 horas. A comunidade internacional também está auxiliando o país sul-americano.
Ontem (1º), em Concepción, cidade mais afetada pelo tremor, o sistema de telecomunicações foi reestabelecido. Na capital, Santiago, o transporte também já foi normalizado. O aeroporto internacional de Santiago será reaberto na próxima sexta-feira, dia 5. A presidente chilena, Michelle Bachelet, anunciou ontem que o governo vai enviar mais sete mil soldados às regiões afetadas.
A porta-voz do Escritório da ONU sobre Assuntos Humanitários, Elisabeth Byrs, afirmou ontem (1º) que as Nações Unidas já estavam preparadas para ajudar nas ações de resgate e assistência, e na reconstrução do Chile.
O porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Yao Jian, afirmou ontem (1º) que o governo ofereceu US$ 1 milhão como assistência humanitária ao Chile. Segundo o secretário-chefe do gabinete japonês, Hirano Hirofumi, o Japão vai doar US$ 3 milhões e enviar uma equipe médica para o Chile. A comissária europeia para a Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e Resposta à Situações de Crise, Kristalina Georgieva, declarou que a UE também vai enviar US$ 4 milhões ao Chile.
Líderes de EUA, Rússia, Reino Unido, Peru, Brasil, Argentina, Bolívia, Venezuela, México, Alemanha e Nicarágua enviaram mensagens de solidariedade ao governo e ao povo chileno, prometendo ajudar o país.