A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou ontem (28) que o terremoto de 8,8 graus na escala de Richter que sacudiu o país no dia 27 matou 708, e o tsunami provocado pelo segundo terremoto de 6,1 graus registrado no sul do país deixou pelo menos 150 desaparecidos.
Bachelet afirmou em Santiago, capital chilena, que, com o tempo, o número de vítimas fatais pode aumentar. Segundo novas estatísticas, mais de 1,5 milhão de casas foram destruídas, assim como o aeroporto e ferrovias, afetando dois milhões de pessoas. A presidente declarou estado de emergência nos seis estados mais afetados pela catástrofe.
Concepción, cidade no sul do Chile e epicentro do sismo, começou ontem a sofrer saqueamentos. Segundo a rádio local, devido aos tremores secundários e à escassez de materiais, algumas regiões no sul estão em estado caótico.
No mesmo dia, outro terremoto de 6,1 graus atingiu Concepción. Segundo a polícia local, a calamidade deixou 150 desaparecidos, mas esse número pode aumentar.
A ordem social na capital Santiago já foi recuperada, e a situação de segurança social é estável.