O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou dias atrás, ao reunir-se com o Dalai Lama, que apoia preservar a religião, cultura e língua do Tibete e garantir os direitos humanos na região. Segundo Liu Hongji, o vice-diretor do Instituto de Estudos sobre o Tibete Contemporâneo do Centro de Pesquisa de Tibetologia da China, Liu Hongji, a declaração de Obama apóia objetivamente as atividades separatistas do Dalai Lama.
Em uma entrevista à imprensa concedida ontem (20), Liu apontou que a despesa anual do grupo do Dalai Lama atinge US$ 20 milhões e, no ano financeiro de 2009, o governo norte-americano concedeu um orçamento exclusivo de US$ 16,8 milhões ao grupo de Dalai. O especialista chinês, baseado nas declarações do presidente norte-americano, especula que, no ano financeiro de 2010, esse orçamento será ainda maior.
Segundo Liu Hongji, a comunidade internacional não apoia a "independência tibetana", e Dalai Lama toma temas como religião, cultura, língua e direitos humanos do Tibete como pretextos para suas atividades separatistas.